Resumo
Neste artigo parte-se de estudo etnográfico sobre as práticas cotidianas no contexto das feiras livres, entendendo como um espaço em que agentes da cultura popular criam práticas simbólicas. Pretende-se fazer uma reflexão sobre a feira livre, no tocante a seu lado antropológico, saberes e fazeres, articulando-os à sociedade como processo da construção de conhecimento, que servirão de aporte para discutir as fragilidades existentes diante das tentativas de atribuir um novo significado às tradições. Apresenta-se em especial, a Feira de São Bento, feira livre da cidade de Cascavel-Ceará-Brasil. Aspira-se, contudo, destacar a importância que esse espaço tem na contemporaneidade, não apenas enquanto um local de atividades mercantis, mas, sobretudo, como espaço diversificado, de bens simbólicos e com práticas culturais extremamente diversificadas. Para tanto, dialoga-se com os antropólogos sociais e culturais além de outros autores que embasam esse trabalho, tais como: Clifford Geertz, Marc Augé e Stuart Hall.
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