Resumo
Atualmente as empresas enfrentam desafios significativos relacionados à necessidade de contar com lideranças emocionalmente inteligentes. Essa nova demanda decorre do reconhecimento crescente da influência das emoções sobre o desempenho organizacional, exigindo líderes que sejam capazes não apenas de cumprir tarefas técnicas, mas também de gerenciar as próprias emoções e as dos seus colaboradores. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo é refletir sobre a importância da inteligência emocional para a construção de uma liderança eficaz e o consequente sucesso das organizações, destacando aspectos fundamentais dessa competência. Para alcançar esse objetivo, adotou-se como metodologia uma revisão bibliográfica qualitativa, que permitiu identificar e discutir os principais elementos constituintes da inteligência emocional: autoconsciência, autogestão, empatia e habilidades sociais. Com isso, foi possível compreender melhor como esses componentes influenciam diretamente o desempenho do líder e a dinâmica organizacional. Observou-se que líderes com maior autoconsciência e autogestão conseguem identificar suas próprias emoções, administrando-as adequadamente diante dos desafios cotidianos. Além disso, a empatia e as habilidades sociais possibilitam relações interpessoais mais sólidas e produtivas dentro das equipes. Por fim, conclui-se que o desenvolvimento dessas competências emocionais é indispensável para líderes que buscam não apenas eficácia operacional, mas também um ambiente de trabalho mais equilibrado, saudável e alinhado às demandas contemporâneas das organizações.
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